sábado, 19 de setembro de 2009

Nesse Marvão



Espreito essa vista que me é oferecida
Um bem precioso que não se esconde
É de verdade um dom que se levanta bem alto
O de poder ver, observar, admirar
E contemplo sem parar essa vista de perder de vista.

Aquela igreja ali tão perto
Estendida às pequenas ruelas da vila
O verde dos jardins floresce e cresce ao Sol
Contam-se os contos do passado
E rezam-se padres-nossos por todos os nossos.

Deito um último olhar por aquele olho grande
Redondo, perfeito em toda a sua História
Quantos olhos por ele olharam e viram o que viram?
Quantos contos se contaram por só ali se olhar?
Quantos padres-nossos se rezaram só por ali se estar?

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